quinta-feira, 25 de junho de 2009

PSICOGERONTOLOGIA


3º Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia
De 3/11/2009 a 5/11/2009

O 3º Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, promovido em parceria entre a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Universidad de la Republica, do Uruguai, será realizado de 3 a 5 de novembro, na capital paulista.
As inscrições para trabalhos científicos se encerram no dia 30 de junho. O evento pretende promover ações e pesquisas colaborativas entre as duas instituições de ensino visando ao intercâmbio de estudos sobre a longevidade na América Latina.
A proposta é enfatizar uma perspectiva interdisciplinar do tema, focalizando o envelhecimento humano num contexto sociocultural e abrangendo todas as suas dimensões: biológica, psicológica, social, espiritual e econômica.
O evento ocorre junto ao 1º Congresso Brasileiro de Psicogerontologia, o 1º Encontro Ibero-americano de Idosos e a 12ª Semana de Gerontologia, que tem o objetivo de proporcionar e incentivar a reflexão teórica sobre o processo de envelhecimento no Brasil.
Entre os temas a serem tratados estão “Memória”, “Depressão e contemporaneidade”, “Sexualidade”, “Envelhecimento e espiritualidade”, “Mídia e comunicação”, “Finitude”, “Violência”, “Formação de cuidadores” e “Experiências latino-americanas”.
Mais informações: http://www.pucsp.br/psicogeronto

terça-feira, 23 de junho de 2009

IDOSOS DE RUA


Se o Brasil não se apressar, teremos "idosos de rua"


João Batista de Medeiros, gerontólogo social, afirmou que o envelhecimento da população brasileira acontece de maneira tão rápida, que, caso esse grupo da população não receba a devida atenção social e de assistência à saúde, o país terá, neste terceiro milênio, "idosos de rua". O especialista, que participa de audiência conjunta realizada pelas comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS), informou que, apesar de os idosos representarem 23 milhões de brasileiros, não estão tendo a maioria de seus direitos, previstos pela Constituição e pelo Estatuto do Idoso, respeitados.
Antes de Medeiros, falou a médica geriátrica Elisa Franco de Assis Costa, que enfatizou a necessidade que têm os idosos de um olhar específico e direcionado por parte do sistema público de saúde, porque, nessa fase da vida, os problemas de saúde se intensificam muito. Elisa, que é ex-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), explicou que essa condição, comum ao Brasil e a todos os países do mundo, e apesar de ser mais ou menos óbvia, precisa ser sempre lembrada. A doutora falou ainda que a maior mortalidade dessa faixa etária ocorre nos hospitais e em pacientes idosos do sexo masculino.

(publicado pela Agência Senado, em 23 de junho de 2009)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

domingo, 14 de junho de 2009


sábado, 13 de junho de 2009



VIOLENCIA CONTRA NOSSO FUTURO


Dia 15 de junho é marcado como Dia Mundial de Conscientização Contra Maus-Tratos a Idosos e tivemos pequenos atos isolados que marcaram o tema. Óbvio que as vítimas desta covarde forma de violência não puderam estar nas ruas protestando nem erguendo suas bandeiras. São pessoas na sua maioria frágeis, muitas delas doentes e acamadas que vem sendo vítima de toda a forma de negligência, abandono, violência física e psicológica por parte de sua própria família.
Um levantamento recente dessa realidade, divulgado em 2007, pela Universidade Católica de Brasília (UCB), mostra que 12% dos quase 18 milhões de idosos do país já sofreram maus-tratos. A violência psicológica é o tipo mais comum e engloba humilhação, discriminação e ameaças. Mas as ocorrências contra os maiores de 60 anos também incluem agressões físicas, uso indevido do dinheiro do idoso, negligência, abandono e até mesmo a violência sexual.
O Instituto Ame Suas Rugas recebe notícias diárias de denuncias que comprovam o quão desprezíveis podemos ser. São atos vergonhosos de nossos pais contra nossos avós e que em breve, serão de nossos filhos contra nossa própria integridade e vida. Não pense que isso não acontecerá com você.
A terceirização do carinho e do amor, com a contratação de cuidadores despreparados ou a internação das pessoas idosas em instituições de longa permanência sem a devida fiscalização será nosso futuro. Outra possibilidade será a de estarmos instalados numa edícula, aos fundos da casa de nossos filhos, onde receberemos poucos cuidados e higiene, alimentação inadequada, vítimas de agressão verbal/psicológica e ainda, sermos roubados mensalmente em nossos parcos recursos. E pior, podendo chegar aos casos extremos de violência física e até de homicídios.
As denuncias crescem sem que os infratores sejam exemplarmente punidos. É preciso que não só ao legislador, como toda a sociedade efetive medidas que garantam ao idoso de terceira e quarta idade o direito a esta fase da vida com dignidade, mas, fundamentalmente que sua autonomia e independência sejam respeitadas. Temos que estar atentos e exigir a criação de mecanismos eficazes e punição exemplar àqueles que promovem maus tratos, abuso, violência psicológica, abandono e negligência aos idosos.
Por isto pedimos a todos os segmentos sociais, classistas, religiosos e entidades governamentais no sentido de que façamos introduzir políticas públicas que garantam melhores condições de vida aos idosos, e assegurem também a estas pessoas acesso e atendimento eficaz por parte do poder público, quando da ocorrência de casos de violência, principalmente no que diz respeito ao acolhimento da vítima, e a posterior identificação e punição do infrator ou infratores. Se não for por altruísmo, faça por egoísmo para que não seja você a próxima vítima.
Caso não façamos nossa parte hoje, poderemos esta carimbando o passaporte sombrio ao nosso futuro. Lembro de um poema de Maiakovski que fala da omissão social e encerra dizendo: “Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada”.

terça-feira, 9 de junho de 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

ENVELHECIMENTO BEM SUCEDIDO NA ACADEMIA

Rosane Martins (47) ao lado de Ligia Pereira Silveira (88) com
as filhas Beatriz Silveira Schmitt(62) e Ivete Silveira Fleischmann (60).

O que é o tempo senão contagem de horas que pouco mede a não ser o próprio tempo? Nesta perspectiva tivemos prazer de compartilhar momentos importantes com a família Silveira, que realizou no dia 28 de maio no auditorio da Academia Catarinense de Letras (CIC/Florianópolis) o lançamento da quinta edição do romance "Memorias de um menino pobre" de autoria do escritor Silveira Júnior.

O livro veio a público a primeira vez em 1978, e é a primeira vez que é editado pela Editora Hemisfério Sul. Com apresentação e prefácio do próprio autor e orelha da escritora Urda Alice Klueger, ainda traz desenhos, fotografias, pautas musicais e interessante “nota” organizada pelos netos de Silveira Júnior.

SOBRE O AUTOR: Falecido em 1992, Silveira Júnior foi um menino pobre oriundo do interior agrícola de Santa Catarina, de uma região muito humilde e desassistida. Perdeu o pai quando pequeno e teve uma infância dura e penosa, onde relampejam alguns faiscantes brilhos, como a escola do Professor Cantalício e poucos mas importantes livros clássicos da literatura brasileira e mundial.
O “menino pobre” dessas memórias vai ressurgir, na vida adulta, como importante intelectual que vai se destacar na vida pública e na literatura do Estado de Santa Catarina. Pode-se falar algumas curiosidades a tal respeito, como o fato de ele ter vindo a possuir a primeira carteira de jornalista que Santa Catarina emitiu ao longo de toda a sua história, ou como o programa de televisão de muito sucesso que manteve durante largo tempo, onde respondia e elucidava questões levantadas pelos telespectadores, ou como o fato de ter sido membro da Academia Catarinense de Letras.
Na noite de autografos, a viuva encantadora, Sra. Ligia Pereira Silveira, bem disposta, alegre e orgulhosa pelo lançamento, aos 88 anos de idade diz-se pronta para seguir em tourne de autografos pelo estado catarinense. Com seu recém-adquirido notebook, diz estar em um momento de vida especial e bem sucedido. Suas filhas Beatriz e Ivete (62 e 60 anos) orgulham-se da mãe por manter sua autonomia e independência. O INSTITUTO AME SUAS RUGAS parabeniza a família pelo lançamento da obra!