quarta-feira, 31 de agosto de 2011

OMS INCLUI ESPIRITUALIDADE NOS ASPECTOS 
“Meu avô torto, médico, pesquisador competente, de especial sensibilidade musical, no dia em que completou 84 anos – já deprimido pela morte da esposa, disse-me, ao cumprimentá-lo: “Espero que você não chegue aos 80!”.
Isso tem 25 anos. Nunca me esqueci. Ele sentiu o peso do preconceito e da solidão. Vivamente me lembro de suas palavras a cada comentário maldoso em relação aos velhos que escuto, principalmente aos muito velhos. O peso do preconceito é grande. E quem tem menos de 80 anos tem a responsabilidade de tentar ao menos rever seus valores com relação à velhice. Só assim, acredito, poderemos colaborar para a mudança de paradigmas sociais, históricos e culturais.
Ainda na família, muitos anos depois do fato relatado acima, minha mãe desenvolveu a doença de Alzheimer e morreu há dois, aos 79, depois de 10 anos de muito sofrimento. Acredito ser dispensável falar do meu interesse em compreender a velhice e tentar não somente estudá-la e pesquisá-la, mas, principalmente, percebê-la e senti-la. Foi o que tentei fazer por minha mãe inúmeras vezes, quando ela não mais podia: sentia frio por ela, calor, fome e tudo o mais possível por ela. Penso que apenas quando nos abrimos para a percepção e para o sentimento do outro é que podemos começar a elaborar alguma ação transformadora para colaborar em seu benefício.
A velhice, até muito pouco tempo, era tida como algo humilhante e vergonhoso, um tabu que se tentava não falar, nem comentar. A escritora Simone de Beauvoir comenta em seu livro A velhice, escrito em 1970, que quando dizia que estava desenvolvendo um ensaio sobre a velhice quase sempre as pessoas exclamavam: ‘Que ideia! Mas você não é velha!. Que tema triste…’” Ela diz em seguida: “Aí está justamente por que escrevo: para quebrar a conspiração do silêncio”.
Esse é o texto de introdução da dissertação de mestrado em ciências da religião da PUC Minas de Anna Cristina Pegoraro de Freitas, de 54 anos, sobre Espiritualidade e sentido de vida na velhice tardia . Em quase 200 páginas, ela mostra o sentido de espiritualidade adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Espiritualidade é o conjunto de todas as emoções e convicções de natureza não material que pressupõem que há mais no viver do que pode ser percebido ou plenamente compreendido, remetendo o indivíduo a questões como o significado e o sentido da vida, não necessariamente a partir de uma crença ou prática religiosa. Reconhecendo sua importânica para a qualidade de vida, a OMS incluiu a espiritualidade no âmbito dos domínios que devem ser levados em conta na avaliação e promoção de saúde em todas as idades”, diz.
O interesse pelo envelhecimento da população sempre esteve presente na vida da psicóloga, mas aumentou com a doença da mãe. Professora da disciplina Psicologia da vida adulta à velhice nas quatro unidades da PUC Minas (Coração Eucarístico, Betim, Barreiro e Contagem), Anna Cristina coordena o projeto Mais idade com idosos, da Pró-reitoria de Extensão, e representa a universidade no Conselho Municipal do Idoso, da Secretaria Municipal de Saúde.
Vivência Convivendo com idosos tanto em casa como na PUC Minas, Anna Cristina começou a pesquisar até chegar à dissertação, que teve como objetivo principal “compreender como a vivência da espiritualidade influencia na elaboração do sentido de vida na velhice, utilizando-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Para embasar a análise, a revisão da literatura abordou os conceitos de velhice em diferentes momentos da história – e a velhice como um estágio do desenvolvimento humano.”
Na pesquisa empírica, os dados foram coletados por meio da história oral com oito mulheres entre 80 e 100 anos. “As narrativas geraram três temas principais: velhice, espiritualidade e sentido de vida, que foram desdobrados em categorias. A análise permitiu, em síntese, concluir que a espiritualidade se mostrou um fator fundamental para a elaboração do sentido de vida na velhice tardia. Sempre, em todas as dificuldades, a espiritualidade está presente como fator indispensável não só no enfrentamento das mesmas, como também – e principalmente – como colaboradora de sentido para suas vidas.”
Segundo ela, o grupo pesquisado também demonstrou que se pode viver uma velhice tardia com qualidade de vida, dependendo do estilo de cada um, da prática espiritual e da consciência temporal, ou seja, é possível manter uma vida com sentido.

terça-feira, 30 de agosto de 2011


INDIA BRASILEIRA PODE SER A IDOSA MAIS 
VELHA DO MUNDO, COM 121 ANOS
A Organização Survival International afirmou nesta terça-feira ter localizado uma indígena brasileira, prestes a completar 121 anos, que pode ser a pessoa mais velha do mundo. Maria Lucimar Pereira pertence a tribo Kaxinawá, na Amazônia ocidental, fronteira com o Peru, e tem a sua certidão de nascimento aprovada pelo registro civil brasileiro em 1985. No documento registra que ela nasceu no dia 3 de setembro de 1890. 


Segundo o Grupo de Pesquisa Gerontologia de Los Angeles (Califórnia, EUA), a mulher mais velha do mundo é atualmente a americana Betty Cooper, que no dia 26 de agosto completou 115 anos.


De acordo com a Survival International, a idosa brasileira pensa em passar seu aniversário de 121 anos, no próximo sábado, junto com sua família, e atribui sua longevidade ao saudável estilo de vida que leva.


Maria Lucimar se alimenta apenas de produtos naturais procedentes da selva amazônica, em particular carne assada, macaco, peixes, aipim e banana, e sua dieta não contém sal ou açúcar. Tampouco usa sabão e outros produtos industriais.


O diretor da organização de defesa dos direitos dos indígenas, sediada em Londres, Stephen Corry, está convencido de que o segredo de sua longevidade está nesta forma de vida.


"Muitas vezes somos testemunhas dos efeitos negativos que as mudanças forçadas podem ter nos povos indígenas. É reconfortante ver uma comunidade que manteve fortes vínculos com sua terra ancestral e desfrutou dos inegáveis benefícios disso", afirmou.


Apesar de sua idade avançada, Maria Lucimar Pereira goza de boa saúde e se mantém relativamente ativa, segundo o líder de sua tribo, Carlos, que acredita ter quatro pessoas com mais de 90 anos entre uma população de 80 habitantes.

fonte www.band.com.br em 30.08.11

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


OMS diz que maus tratos a idosos devem aumentar em todo o mundo


A Organização Mundial da Saúde, OMS, informou que maus tratos a pessoas idosas deverão aumentar com o crescimento desta faixa etária, nos próximos anos. No Brasil, a previsão é de 58 milhões de idosos até 2040.Os dados fazem parte de pesquisas da OMS compiladas no site da agência da ONU. Atualmente, até 6% dos idosos entrevistados sofreram algum tipo de mau trato dentro de casa.
Com a tendência de dobrar o número de pessoas na terceira idade, a OMS espera que o problema da violência contra os idosos aumente.
De acordo com a agência, o número de pessoas com mais de 60 anos deve chegar a 1,2 bilhão até 2025.
As questões sociais ligadas ao envelhecimento preocupam também o Brasil, como contou à Rádio ONU, no início deste mês, o vice-ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Ramaís de Castro Silveira.
“E a nossa sociedade, acima de tudo, terá de ganhar uma série de outros aspectos de preparação para conviver com essas pessoas idosas, porque elas não podem ser pessoas que cheguem a uma idade avançada e sejam consideradas um elemento descartável. Elas tem que ser, cada vez mais incluídas na vida social, na possibilidade de convivência dentro das suas famílias. Elas têm que ser guarnecidas contra toda e qualquer forma de violência. E para isso tudo, o Brasil vem começando a se dar conta, e o governo federal da presidenta Dilma vem se adaptando a isso também, para pensar em como fazer essas mudanças”, explicou.
Segundo a OMS, maus tratos a idosos são atos isolados ou repetitivos que ocorrem, geralmente, numa relação de confiança entre o agressor e a vítima. A agência da ONU trata a questão como um problema importante de saúde pública e alerta para as consequências psicológicas, morais e físicas causadas ao idoso.
Muitas vítimas têm medo de denunciar os maus tratos. Numa pesquisa realizada com profissionais da área de saúde, nos Estados Unidos, 40% dos entrevistados admitiram ter abusado de pacientes psicologicamente.
Segundo a OMS, em países em desenvolvimento, no entanto, existe mais dificuldade para a obtenção de dados.
fonte: Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York, em 29/09/11 in www.correiodobrasil.com.br


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

CONHEÇA AS NOVAS REGRAS DA ANS 
VOLTADAS À PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO
ATIVO E DA LONGEVIDADE
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou nessa segunda-feira (22) no Diário Oficial da União uma resolução que incentiva a participação de beneficiários de planos de saúde em programas de envelhecimento ativo, com a possibilidade de descontos nas mensalidades.
O objetivo da resolução é estimular o setor a se pautar pela prevenção, pelo cuidado com a saúde, e não mais pelo tratamento das doenças. A ideia é que o beneficiário que aderir a um programa de envelhecimento ativo tenha desconto na mensalidade, sem discriminação por idade ou por doença preexistente. Também não será permitido vincular o desconto a resultados alcançados.
De acordo com a ANS, programas voltados para o envelhecimento ativo envolvem ações de prevenção e de acesso a cuidados primários de saúde, que visam a detectar e gerenciar precocemente doenças crônicas.
A Resolução Normativa nº 265 ficou em consulta pública por 30 dias e recebeu mais de 14 mil contribuições, sendo 70% encaminhadas por usuários de planos de saúde.
Os planos de saúde poderão oferecer até 30% de desconto nas mensalidades se seus clientes aderirem a algum programa de prevenção de doenças e de envelhecimento saudável oferecido pela própria operadora. O benefício proposto pela ANS (Agência Nacional de Saúde) entrou em consulta pública na semana passada e ficará em discussão até 14 de junho.
Qualquer pessoa pode opinar sobre o assunto no site da agência. Após o prazo, todas as opiniões serão analisadas por uma equipe técnica para ser colocada em prática, afirma Martha Oliveira, gerente geral de regulação assistencial da ANS.
No entanto, a RN 42 (resolução normativa 42) não obriga as operadoras a conceder o desconto, deixando a escolha a cargo da própria empresa, diz Martha.
- Neste primeiro momento esse oferecimento é facultativo, porque a gente tem que ver como vai ser essa organização. A formatação dos programas tem de ser muito individualizada para cada plano, de forma a deixá-la o mais adequadamente possível para seu público.
Martha afirma que isso pode mudar, caso as posições na consulta pública indiquem o contrário. Só nos dois primeiros dias de consulta, mais de 5.000 pessoas participaram dando opiniões, destas 90% de consumidores.
E mesmo as operadoras se mostram favoráveis a medida, afirma a ANS. Desde o começo da consulta, algumas já procuraram a agência a fim de mostrar projetos prontos, afirma a gerente.
- Todo mundo quer sair na frente nesse quesito porque é altamente atrativo. As operadoras vão disputar quem faz o melhor programa, vão querer atrair beneficiários e, além disso, sabem que é importante para a sobrevivência da operadora no mercado, que cuide das pessoas antes de eventos mais graves.
Mas o que fazer se a possível obrigatoriedade ou pressão de criar programas causar novos custos para as empresas? A gerente da ANS diz que somente operadoras com a saúde financeira em dia poderão levar programas como estes adiante. Isso porque não será permitido repassar os custos do programa ao consumidor.
- A gente sabe que a criação do programa envolve um custo, porque no começo você acaba aumentando o número de exames e de consultas. Ela [a operadora] teria que se organizar e dar o desconto. Apesar disso, as que estão se organizando veem a falta de adesão como um dos grandes problemas, não os custos.
Falta de adesão
A falta de adesão é mesmo uma realidade até entre as operadoras que já oferecem programas de medicina preventiva. A Amil, que tem programas para obesidade, anti-tabagismo, de reeducação alimentar e para diabéticos, afirma ser um desafio manter os beneficiários nos programas.
Segundo Cláudio Tafla, gerente médico da diretoria médica da Amil, “falta engajamento da população na prevenção”.
- Somos favoráveis [a resolução da ANS], mas a gente acha que a população vai continuar com baixo nível de adesão. O que se investe em prevenção é muito menor, mas muito mais abrangente do que você investe na doença depois.
A SulAmerica Saúde, que oferece aos seus beneficiários programas voltados a diminuição de riscos de doenças, de investigação nutricional e voltado à qualidade de vida de idosos, também é favorável à resolução, mas prefere esperar o fim da consulta pública para dizer se vai aderir ao desconto ou não, diz Marco Antunes, diretor de operações empresa.
- Hoje, querendo ou não, a gente pratica esse desconto intrinsecamente, mas não impede apoiar a iniciativa. É dar consciência às operadoras que esse é o caminho, que vai ser benéfico tanto para o pagador, quanto para o usuário e para a operadora.
A Fenasaúde, que representa 15 grupos de operadoras privadas de assistência à saúde, de um total de 1.183 operadoras, informou que “examinará os termos da consulta pública que será aberta pela ANS e o tema será debatido entre as suas associadas”. E afirmou que “apresentará as suas contribuições durante a consulta pública”.
Todo beneficiário terá direito ao desconto
Na proposta da ANS, todo o beneficiário que aderir a algum programa deste tipo terá direito ao desconto, sem discriminação de plano, idade ou doença preexistente, afirma Martha. E não será permitido vinculá-lo a resultados em saúde, ou seja, se a pessoa emagrecer, parar de fumar, etc.
- O desconto ou a premiação estará vinculado à participação. Todo mundo que está no plano terá direito à bonificação [desconto], desde que faça a adesão ao programa.
A adesão ocorre geralmente quando o beneficiário é abordado pela operadora via ligação telefônica, ou carta, mas também pode partir da ação do próprio cliente, bastando entrar em contato com o plano por telefone ou pelo site. Para que a adesão seja realizada de fato, o beneficiário assina um termo de participação, pelo qual ficará sabendo “todas as regras do jogo”. Se for plano empresarial, o beneficiário pode entrar em contato com o departamento de recursos humanos da sua empresa para ter informações.
Segundo a ANS, é obrigação de toda operadora avisar a todos seus beneficiários, seja qual for a categoria do plano, a existência de programas voltados ao seu público-alvo.





sexta-feira, 19 de agosto de 2011




KATE WINSLET ADERE A CAMPANHA

CONTRA CIRURGIAS PLASTICAS

A atriz britânica Kate Winslet declarou esta semana que aderiu à campanha de algumas colegas de profissão de seu país contra as cirurgias plásticas estéticas – que têm sido feitas, e muitas vezes em excesso, pelas atrizes de Hollywood. Kate, de 35 anos, se junta a Emma Thompson e Rachel Weisz, ambas vencedoras do Oscar, que têm feito duras críticas a este costume.
Kate, que chama o grupo de Liga Britânica contra a Cirurgia Estética, diz que, mesmo mais velha, jamais vai desistir de sua bandeira. “Isso vai contra meus valores, contra a forma com que fui criada, de admirar a beleza natural”, afirmou ainda, para os jornais ingleses. A atriz explica ainda que não quer ficar com a expressão “congelada”, o que prejudicaria suas atuações. A atriz é uma das mais festejadas do cinema hoje, se alternando entre blockbusters como Titanic e filmes mais densos como Foi Apenas Um Sonho e O Leitor.
Emma Thompson, que ficou amiga de Kate Winslet em 1995, quando elas filmaram Razão e Sensibilidade, foi quem começou a campanha. “Estamos nessa obsessão por juventude em que todas precisam parecer ter 30 quanto têm 60″, diz. Nos anos 90, a atriz hoje com 52 anos, fez sucesso em Hollywood, mas, com o avanço da idade, as oportunidades ficaram escassas. Desde 2006, ela começou a abrir o verbo contra essa ditadura da magreza e juventude, dando sua opinião abertamente à imprensa. Já Rachel Weisz, que tem 41, chegou a dizer, há dois anos, que o uso do botox deveria proibido para atores. “Atuar é pura expressão”, afirmou aos jornais.

Desde sua fundação (em 08.08.2008) o INSTITUTO AME SUAS RUGAS faz campanha, acoes e publicações em favor do envelhecimento saudável e ativo, onde as pessoas possam valorizar aspectos bio-psico-sociais e não só os estéticos como importantes ao longo da vida. Vamos aguardar agora a repercussão da campanha no nosso Pais.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


acabamos de receber este editorial da Rede Latinoamericana de Gerontologia, que trás importante alerta da necessidade de criarmos uma sociedade que acolha pessoas de todas as idades, que respeite as minorias, os segregados, os que não possuem renda, saúde, emprego, residência, os sem cidadania. O Instituto Ame suas Rugas se solidariza e está de mãos dadas com esta construção, este compromisso pela vida.


Derechos humanos de las personas adultas mayores y
el desafío de construir sociedades para todas las edades

No cabe duda que el inexorable envejecimiento demográfico reclama de políticas que se encaminen hacia la construcción de sociedades inclusivas, sociedades para todas las edades.  En ese contexto surgen válidos cuestionamientos acerca de si la búsqueda de instrumentos internacionales, tales como una Convención Internacional o leyes nacionales específicas referidas a las personas adultas mayores, pudieran contradecir el propósito de avanzar hacia la construcción de sociedades para todas las edades y contribuir, por el contrario a aumentar la segregación social de las personas viejas en la sociedad.
El tema tiene relevancia por cuanto actualmente se debate acerca de la necesidad de asegurar por medio de una Convención internacional  y de un Relator especial, el respeto de los Derechos Humanos de las personas adultas mayores. El debate se basa, ante todo, en la constatación de distintas formas de abusos, malos tratos, violencias y negligencias que afectan a las personas viejas en el mundo entero y en nuestro caso específico, en América Latina. Esas múltiples formas de malos tratos, abusos y negligencias no han logrado contrarrestarse mediante los instrumentos que protegen de manera global los Derechos Humanos, que justamente por serlo, se refieren a todas las personas, independientemente de su edad, género y cualquier otro tipo de condición. Asimismo, donde existen leyes nacionales que hacen referencia específica a las personas adultas mayores, parecieran ser éstas, en la práctica, letra muerta, dado que la mayor parte de las veces carecen del financiamiento necesario para hacer efectivas las medidas que ellas contienen, lo cual revela la falta de voluntad política por reconocer y asegurar los derechos de las personas viejas.
Contar con una Convención internacional específica sobre derechos de las personas adultas mayores  se justificaría, además, por dos razones: (1) el aumento constante de la población de 60 y más años, así como de manera particular de las personas que sobrepasan los 80 años de edad, entre las cuales aumenta la probabilidad de ver vulnerados sus derechos;  (2) las transformaciones que en todos los ámbitos de la vida social, política, económica y cultural se relacionan con el aumento de la longevidad humana, las cuales exigen nuevas formas de pensar las múltiples formas de ser personas viejas en el mundo de hoy y del futuro. Tales transformaciones evidencian que la vejez es, en todos los casos, una construcción, no sólo biológica, sino ante todo socio-cultural, contextuada, dinámica, diferencial e imposible de homogenizar.
¿De qué manera, entonces, será posible asegurar el respeto y cumplimiento de los derechos de las personas viejas por medio de instrumentos específicos, sin que aquello implique aumentar la segregación de las personas viejas? 
El desafío podría residir en transitar hacia el establecimiento de una Convención internacional sobre los derechos de las personas adultas mayores, generando procesos que permitan aumentar en la sociedad la conciencia respecto a que envejecer nos concierne a todos y que, en consecuencia, se requiere de políticas que consideren el envejecimiento de manera transversal y que éstas contribuyan a  superar estereotipos, prejuicios y discriminaciones, así como enfatizar la condición de las personas viejas como sujetos de Derechos y no como objetos de beneficencia y discriminación, porque la dignidad de las personas y los derechos humanos a lo largo de toda la vida nunca dejan de estar vigentes.
El camino hacia el establecimiento de una Convención internacional sobre los derechos de las personas adultas mayores será, sin duda, largo y no estará exento de vicisitudes. Sin embargo, es indispensable seguir andando y abriendo dicho camino para contribuir de manera eficaz a promover, respetar y proteger la dignidad y los derechos de las personas en la vejez, enfatizando en la necesidad de tomar conciencia de ello y de obrar en consecuencia de manera de avanzar efectivamente hacia el logro de sociedades inclusivas, para todas las edades.

Ximena Romero – Coordinadora de la RLG
Christel Wasiek – Asesora de la RLG

terça-feira, 16 de agosto de 2011



A SAÚDE EM 2021
e o crescimento do numero de idosos


Um dos grandes desafios a ser enfrentado pelo setor de saúde no Brasil em 2021 será o crescimento no número de idosos com o consequente aumento que se pode esperar nos quadros gerais de diversas doenças. Para lidar com esse cenário, a economia brasileira deverá estar preparada. A constatação foi feita por especialistas de diversas áreas durante o Fórum Internacional Saúde em 2021, realizado nos dias 2 e 3 de agosto, em São Paulo, pela Associação Paulista pelo Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
Dividido em seis módulos, “Brasil no mundo em 2021”, “O sistema de saúde brasileiro em 2021”, “Profissionais da saúde em 2021”, “Informação, comunicação e saúde”, “Ética na saúde” e “Mercado e complexo industrial da saúde em 2021”, o evento teve por objetivo identificar prováveis cenários do setor, assim como debater possíveis estratégias para a próxima década.

“O envelhecimento é inevitável e essa geração de idosos já nasceu”, disse Rubens Ricupero, diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em palestra no fórum.

Ricupero citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para destacar o envelhecimento populacional no país. Em 2001, 14,5 milhões de brasileiros (ou 9,1% do total) tinham acima de 60 anos. Em 2009, já eram 21,6 milhões (11,3%). Em 2025, a estimativa é que os idosos serão mais de 30 milhões (ou 15% do total). “Isso promoverá um grande impacto na economia do país”, disse.

De acordo com Maurício Lima Barreto, professor titular do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), problemas como diabetes e obesidade se tornarão ainda mais crônicos nas próximas décadas e, junto a novas doenças, poderão levar a um “estresse” no sistema de saúde brasileiro. “Temos de resolver os velhos problemas para podermos lidar com os novos no futuro”, ressaltou.

Para isso, o Brasil terá de investir ainda mais em ciência, tecnologia e inovação no setor. Isso tem ocorrido no Estado de São Paulo, por exemplo, em que a área de saúde é a maior destinatária dos recursos destinados pela FAPESP ao apoio à pesquisa.

“Em 2010, a FAPESP investiu R$ 215,3 milhões em pesquisas na área de saúde, o que representa 27,61% do total investido pela Fundação”, destacou Celso Lafer, presidente da FAPESP, no Fórum Internacional Saúde em 2021.

O desembolso da FAPESP com a Linha Regular – que compreende todas as modalidades de Bolsas e de Auxílios Regulares, excluindo as bolsas e os auxílios concedidos no âmbito dos Programas Especiais e dos Programas de Pesquisa para Inovação Tecnológica – totalizou R$ 595,91 milhões em 2010, correspondendo a 76,4% de todo o valor gasto pela Fundação. A área do conhecimento que recebeu maior volume de recursos dentro da Linha Regular foi saúde, com R$ 186,81 milhões (31,35%).

Glaucius Oliva, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e coordenador do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural, um dos Centros de Pesquisa Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP, reforçou essa necessidade de investimentos no setor de saúde.

Segundo ele, o país também precisa superar a pequena presença de doutores no setor industrial. “Em 2008, 80% dos doutores atuavam em educação. Isso, dois anos após o doutoramento. O restante estava na administração pública e menos de 1% atuava com pesquisas em empresas”, ressaltou.

Para que a pesquisa avance para além do universo acadêmico, Oliva destacou a necessidade de internacionalizar ainda mais a ciência brasileira, assim como avanços na multi, inter e transdisciplinaridade. “O maior desafio é traduzir o conhecimento científico para a sociedade. E, para isso, precisamos de mais doutores nas empresas”, disse.

Mais informações: www.spdm.org.br/site/forum


domingo, 14 de agosto de 2011

"QUAL É A MULHER QUE QUER FICAR FEIA, VELHA E SEM HOMEM?"
Suzana Vieira, 68 anos, em declaração no Fantástico desta noite.




segunda-feira, 8 de agosto de 2011

LEIAM NA REVISTA NEOMONDO DESTE MÊS:









quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SUS PRECISA GASTAR MELHOR PARA 
A SAÚDE MELHORAR, DIZ ECONOMIST


60% de todo o gasto em saúde no Brasil é privado


- fonte BBC, publicado no O Globo de 29/07/11

O Sistema Único de Saúde (SUS) precisa gastar melhor o seu orçamento para oferecer um serviço de atendimento com mais qualidade aos brasileiros, segundo a revista "The Economist" desta semana.
Após citar os esforços do Programa Saúde da Família, expandido no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e as políticas de combate à miséria extrema e de saneamento básico, uma das bandeiras da presidente Dilma Rousseff, a revista diz que tais medidas não bastam para resolver o problema.
Para a "Economist", é preciso 'mudar a forma com que o orçamento do SUS é gasto' para melhorar o sistema. O semanário cita uma pesquisa publicada pela revista especializada em ciência "The Lancet", dizendo que o SUS gasta pouco na compra de medicamentos porque boa parte do dinheiro é usada no fornecimento de tratamentos caros a pacientes que ganham na Justiça o direito de ter pagas terapias não cobertas pelo sistema.
A revista lembra ainda que até a Constituição de 1988 declarar a saúde um direito do cidadão, o Brasil, como a maior parte dos vizinhos latino-americanos, tinha um sistema duplo: um primeiro voltado para trabalhadores com emprego formal e um segundo para o restante da população.
"Apesar da determinação constitucional, cerca de 60% de todo o gasto em saúde no Brasil é privado - percentual maior que a maioria dos países latino-americanos e ainda maior que a dos Estados Unidos", diz a "Economist".
A revista ressalta que os gastos privados dão cobertura a 'uma minoria rica e jovem' e que os gastos com o SUS correspondem a apenas 3,1% do PIB brasileiro.
Contradições
O semanário britânico mostra as contradições do SUS, ilustradas com o caso do Instituto do Câncer de São Paulo. "Equipado com tecnologia de ponta, [o hospital] oferece todos os tratamentos mais avançados, bem como aulas de culinária saudável e origami para aliviar o estresse", diz o texto.
A "Economist" ressalta, no entanto, que o hospital altamente especializado de São Paulo é apenas o lado eficiente do SUS. A revista lembra que o Programa Saúde da Família, um dos de maior alcance do sistema, atende apenas metade dos brasileiros, sendo que um quarto da população tem algum tipo de plano privado de saúde e os outros 25% restantes - moradores de áreas rurais ou de favelas localizadas em periferias de centros urbanos - não são atendidos pelo sistema.
Para a "Economist", a saúde é uma das questões que mais preocupam os brasileiros, lembrando que uma pesquisa de 2007 colocou o tema como preocupação ainda mais relevante que a economia.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

FUNDACIÓN MAPFRE ofrece becas y premios


  Becas de Investigación

Con el objeto de promover la investigación y la formación en las áreas en las que trabaja la Fundación se convocan en el año 2011 los siguientes Premios, Becas y Ayudas:
  • 75 Ayudas a la investigación en Salud, Medio Ambiente, Prevención y Seguros.
  • 8 Becas Ignacio Hernando de Larramendi de formación e investigación en salud, prevención y medio ambiente.
  • Beca Primitivo de Vega de atención a las personas mayores.
  • 4 Premios FUNDACIÓN MAPFRE en las áreas de Salud, Medio Ambiente y Acción Social.
  • 5 Becas de formación en el extranjero para profesionales españoles de la salud.
  

Ayudas a la Investigación



FUNDACIÓN MAPFRE en la Convocatoria de "Ayudas a la investigación 2011” promueve la financiación de más de 75 proyectos, en las áreas de salud (45), prevención y medio ambiente (20) y seguros (10). Estas ayudas representan un total general superior al millón de euros.
El objetivo es fomentar la investigación entre las instituciones y profesionales de España, Portugal y de los países iberoamericanos.


Solicitudes hasta 11 de octubre de 2011
Fallo se hará público en diciembre de 2011


Para más información descargar bases de la convocatoria



Es imprescindible cumplimentar on - line la solicitud del Director del Proyecto

Becas Ignacio Hernando de Larramendi

En la Convocatoria de "Becas Ignacio Hernando de Larramendi 2011" se otorgaran ocho ayudas, 4 en el área de salud y 4 en prevención y medioambiente, con un monto total de 120.000 euros.
Las becas se convocan en homenaje y reconocimiento a Don Ignacio Hernando de Larramendi, primer Presidente de FUNDACIÓN MAPFRE y principal impulsor del Sistema MAPFRE, van dirigidas a la formación o investigación de profesionales iberoamericanos y portugueses, dentro de las áreas de Prevención, Salud y Medio Ambiente.
Solicitudes hasta 15 de octubre de 2011.
Fallo se hará público en diciembre de 2011.


Para más información descargar bases de la convocatoria



Es imprescindible cumplimentar on - line la solicitud del Director del Proyecto



Beca Primitivo de Vega

FUNDACIÓN MAPFRE convoca la "Beca Primitivo de Vega 2011", otorgando una ayuda, a una entidad jurídica o persona física, dedicada a la atención a las personas mayores cuya dotación es de 15.000 euros.
La “Beca Primitivo de Vega” de Investigación se convoca con carácter anual, desde 2007, en homenaje y reconocimiento a D. Primitivo de Vega, que fue Presidente de MAPFRE ASISTENCIA y de MAPFRE QUAVITAE hasta su fallecimiento en 2006, y que dedicó una parte importante de su actividad profesional, en los últimos años, al área de atención de las personas mayores.
El objetivo es fomentar la investigación entre las instituciones y profesionales de España, Portugal y de los países iberoamericanos.

Solicitudes hasta 18 de octubre de 2011.
Fallo se hará público en diciembre de 2011.

Es imprescindible cumplimentar on - line la solicitud del Director del Proyecto

   

 Premios


Los cuatro premios anuales de FUNDACIÓN MAPFRE de la convocatoria 2011 distinguen a personas e iniciativas en aquéllas áreas de interés general para la sociedad en las que trabaja la institución.
Los objetivos de estos premios, extendidos a España, Portugal y los países de Iberoamérica, son:
 - A TODA UNA VIDA PROFESIONAL. Reconocer la trayectoria social y profesional de una persona mayor de 70 años en el área de la salud; 
 - “DESARROLLO DE LA TRAUMATOLOGÍA” destinado al mejor trabajo relacionado con la investigación traslacional o clínica en cirugía ortopédica
 - “MEJOR ACTUACIÓN MEDIOAMBIENTAL” otorgar a una institución que contribuya al desarrollo sostenible de la sociedad;
 - “SUPERANDO BARRERAS” promover la superación de barreras para la integración de las personas con discapacidad.
Solicitudes hasta 2 de noviembre de 2011.
Fallo se hará público en diciembre de 2011.


 

Becas de formación en el extranjero para profesionales españoles en salud

La Convocatoria de "Becas de formación en el extranjero de profesionales españoles 2011”, otorga cinco ayudas en el área de salud con un monto total de 20.000 euros. El fin de las mismas es fomentar y apoyar la educación sanitaria y la investigación científica promoviendo con ello una mejor Calidad de Vida de las personas.
En este marco se apoyará la formación en el extranjero de 5 profesionales en temas relacionados con: Traumatología y cirugía ortopédica. Rehabilitación; Valoración del daño corporal; Daño cerebral y medular (excluyendo neurodegenerativas); Gestión sanitaria (calidad y seguridad clínica) y Promoción de la salud (Alimentación y ejercicio físico).
Solicitudes de los trabajos hasta el 30 de septiembre de 2011.
Fallo se hará público a lo largo del mes de octubre de 2011.